Acredito que, em última análise, a função do líder é espalhar esperança.
Bob Galvin - Executivo Americano, filho do fundador da Motorola. (Nasceu em 1922)
NOVOS CONCEITOS NO GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
Por: Márcia Campiolo
Com um processo rápido e contínuo de mudanças globais, observa-se profundas mudanças no perfil do cliente e na relação médico-paciente. Assim, os gestores de clínicas médicas, sentem fortemente a necesidade de buscarem ações mais abrangentes e inovadoras de administração, tornando-se cada vez mais estrategistas, principalmente no que se refere aos recursos humanos, uma vez que é notória a sua importância para o sucesso do profissional médico
Inovar, é introduzir novidade no antigo, é sair da caixa onde os velhos costumes em práticas antigas nos aprisonam, e com isto, alcançar uma equipe integrada, motivada, eficiente, com vontade de crescer, aprender, se desenvolver, de alcançar o sucesso.
Atualmente, gerir pessoas não é mais sinônimo de controle, padronização ou rotinização, mas significa estimular o envolvimento, crescimento e o desenvolvimento da equipe. Assim, esta é, com certeza, uma tarefa de grandes proporções.
É importante citar os 5 graves erros mais frequentemente, praticados no gerenciamento dos recursos humanos das clínicas:
Não oferecer condições de trabalho estimulantes a pessoa certa
As razões que levam a estes erros, são determinadas por uma multiplicidade muito grande de fatores, e é de vital importância para o gestor, manter-se o mais distante possível, destas armadilhas. A tarefa, é árdua, mas com certeza, é fundamental que se evite tais erros, uma vez que eles trazem consigo, consequências danosas ao desempenho geral da clínica, atuando negativamente sobe as chances de sucesso.
Alem disso, este trabalho precisa estar continuadamente sintonizado com as novas necessidades de mercado e buscar melhoria contínua. Para isto, o PDCA, ou ciclo de Deming, demonstra como é importante que um Sistema de Gestão de qualidade tenha 4 etapas fundamentais: Plan (planejamento), Do (executar de acordo com o planejamento), Check (verificar e monitorar os resultados) e Act (Agir em função da avaliação dos resultados alcançados, aprimorando e corrigindo falhas). Desta forma, a gestão dos recursos humanos estará continuadamente em busca de crecimento da qualidade nesta área, de forma plenejada e em constante correção de rumos.
É preciso reconhecer que, é muito importante que o gestor, tenha elevada resistência a frustações, uma vez que, ao se lidar com pessoas, fatalmente ocorrerão erros de avaliação, ou mudanças inesperadas, no percurso do comportamento de colaboradores. Estas situações muitas vezes levam a questionamentos quanto a real validade de determinadas estratégias que enfatizam ações voltadas para a elevada valorização da equipe.
Situações frustrantes ou avaliações equivocadas, não invalidam a grande importância deste trabalho, pelo contrário, tornam-se fontes de aprendizado que auxiliarão no planejamento das estratégias futuras, onde, tais ocorrências poderão ser evitadas com maior destreza.
Todos os artigos são de autoria de Márcia Campiolo e não podem ser alterados ou republicados sem a permissão da autora.